quinta-feira, 16 de abril de 2009

A medicina dos Sons - uma analise relacionada de ser uma strato

APRENDA COM A STRATO!
No mundo da musica o cotidiano de quem a vive funciona como os mesmos parametros de um mundo qualquer, como de um simples corpo humano a uma sociedade e suas manifestacoes.
relacionando isso ao cotidiano de um personagem atuante, digamos, em todos os termos seria basicamente assim:
o musico(um cidadao. pq nasceu nela,analise vc como um instrumento, fazemos de conta que vc agora eh uma strato!)
os instrumentos (uma manifestacao dos reis e nao reis,na era primitiva quando alguem ouviu um barulho de um tronco de arvore caindo ele deve ter achado a coisa mais louca,buga-bugakaralioow!(apontando) ,imagina?rs)

o Luthier ( um medico, ele trata desde a sua stratologia ,digamos, ao seu estado para enfrentar as causas,mas,quem vai te tocar vc sendo uma strato?
o produtor musical seria entao(o advogado,pois ele determina o que eh justo)
e quem seria o CRIADOR?,deus neste caso tambem existiria na arte? acho que nao! na minha opniao, nao existe deus na sonoridade e nem para o instrumentista a nao ser q esse deus seja seu objetivo com ela mesma,ou seja, o seu objetivo com tua propria STRATO,a partir dai vc tem a desafio a se criar com ela!

sendo assim, vc atende a ela ou consome o que eh derivado dela.
atendendo a ela vc naturalmente te exige mais auto conhecimento,a dedicacao e a leitura ampla do universo que existe esse mundo e utiliza dos fatores extraidos por uma simples curiosidade para expressar diante DELA! (a STRATO) o que vc quer com ela?ate onde quer chegar? e a partir daih vc inicia uma relacao proxima a quem te ouve de forma concreta e eficaz,somente ela e vc!isso quer dizer, quando um musico te toca (vc sendo uma strato)ele esta determinando ali toda a forca que ele tem em mudar um caminho,o do quadro que vc comecou a desenhar e colorir de ja.

Claro que tambem existe o principal fator para este desafio,o estimulo, o tesao empregado naquilo que vc tem como foco,ao qual vc esta correspondendo e contribuindo com uma linguagem a mais,assim que te afinam vc esta pronta para dizer a quem esta te tocando o que quiserem de vc,o erotismo de sentir o impacto diante do cheiro do que surge diante do contato com o desafio,ou seja, uma pentatonica que finaliza com um bend ou um slide e um DMsus2(Re maior suspenso)aquele rezao aberto a la angus e malcolm young do AC/DC que o ataque de mao direita rasga sobre o corpo e vem aquela sensacao de salto com aquele som cheio do RE aberto soando, me sempre sera bem vindo!
mas para isso vc deve procurar um medico,pq?

vc precisa criar seu instrumento,dar suporte a ele,para isso necessita-se do medico que vamos chamar de luthier que vai diagnosticar e fazer o check-up de toda sua estrutura.
mas voce precisa saber o que esta sentindo para isso! eh uma tarefa!

tudo depende do vocabulario de quem te toca,do tipo do cidadao,da energia,do gosto e da forca dele,na musica se permite a ousadia quando se cria,ouse,sem a ousadia jamais a sonoridade seria percebida a aprofundada,sem a ousadia nao haveria metodo para o conhecimento e nem estimulo para a curiosidade e sem isso ficaria longe o patamar da dedicacao.

E porem saiba, que eu tenho humor tambem, e autonomia sobre vc sim,minha personalidade sempre requer um aprendizado a mais e uma descoberta a cada toque que vc me da.
Prazer eu me chamo Strato.



Por Bruno Kayapy

2 comentários:

  1. Foi mal Bruno, mas eu nunca vou me esquecer da primeira vez que eu vi o Macaco Bong tocando no show Móveis Convida em Brasília. Eu tava puto da vida porque tinha perdido a maior parte do show do Galinha Preta, que eu sou fãnzaço! Quando depois de um tempo eu ouvi aquele som flamejante, pegando fogo no palco, sem nenhum vocal, só o som da guitarra já tocava fogo em tudo. Cheguei o mais perto do palco que eu consegui e vi a Gibson Firebird que se não me falha a memória era preta. Mas aquele som!!! putz!!! era aquele som que eu vibrava, era o som da guitarra que o Allen Collins arrebentava em Free Bird, era o som que inflamava tudo! eu sabia de onde era aquele som, apesar de ser tudo diferente!!! Naquele momento aquela guitarra te conectava com Allen Collins, com o Lynyrd Skynyrd e com Free Bird e ao mesmo tempo era o som fantástico de uma banda brasileira no palco! Foi lindo! Caralho como foi lindo aquele show! Longa vida as Stratos de personalidade que nem a do SRV, mas eu ainda quero ver o Macaco Bong e tu tocando com uma Gibson Firebird de novo!

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